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Buenos Aires: Restaurantes II

Escolhemos um dia bastante ensolarado para almoçar em Puerto Madero, região que beira o Rio de La Plata e possui vários bons restaurantes. Escolhemos o Bahia Madero, talvez porque li em algum lugar que os garçons falam português e a comida possui um sabor mais familiar para nós (tem até arroz).

O atendimento começou ruim. Mudamos de mesa devido ao frio e não levaram nossas bebidas para a nova mesa. Tivemos que ir buscar. Pedi uma sugestão que não fosse carne vermelha, já que estava um tanto quanto enjoada. O Garçom me sugeriu um frango ao molho de cogumelos. Bem RUIM! Tinha um gosto de canela muito forte e sem nenhum outro tempero, era quase uma sobremesa de frango.

Meu marido pediu um Lomo Caprese que era na verdade um projeto de parmegiana também sem tempero. De sobremesa preferimos não arriscar e fomos de sorvete. Que era normal, nada de espetacular. Não pagamos a “propina” (gorjeta), pois o atendimento foi péssimo. Comemos muito melhor nos fast food de carne do Shopping e por 1/4 do preço.

Outro local que jantamos num desses dias foi o La Caballeriza, especializado em carnes. A rede possui vários restaurantes e escolhemos o de Palermo. A carne como todas as outras que provamos era espetacular. Os acompanhamentos (como todos os outros) eram ruins. Batatas encharcadas e salada basiquinha igual a que comemos em casa, mas, de modo geral comemos bem, tomamos um bom Malbec, o atendimento foi bom e o ambiente é muito agradável.

Almoçamos também no Miranda. Ambiente muito bom, ótimo atendimento e comida boa. Os acompanhamentos eram melhores do que dos outros lugares. O restaurante fica em Palermo, no cruzamento da Costa Rica com Fitz Roy.

Com toda sinceridade: os restaurantes onde pagamos em média 110 pesos por pessoa NÃO tem uma carne melhor do que a que comi nos restaurantes mais simples (incluindo dos shoppings), por isso considero que a diferença de preço seja pelo ambiente mais agradável, pela possibilidade de tomar um bom vinho, enfim, se você não for a Buenos Aires com muita grana, vai comer bem do mesmo jeito, só que com menos frescura.

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Written by Tatiana Romano

Criadora do Panelaterapia. Reside em Sorocaba, deixou a profissão de Psicóloga e Professora para se dedicar à sua paixão pelas panelas e ao blog Panelaterapia que mantém desde 2009. Hoje se dedica a cozinhar, fotografar, escrever e brigar com a balança.

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Água com um toque Indiano

Café da Manhã de Buenos Aires