Desde sempre os leitores do blog me pedem receitas para bebês e crianças, mas por falta de conhecimento e intimidade esse tema foi sendo adiado aqui no blog. Agora que sou mamãe e tenho estudado na medida do possível me sinto confortável para escrever sobre isso. Será mais um relato de como está sendo a introdução alimentar da minha pequena do que um post com recomendações ok? É importante sempre buscar a orientação do pediatra e se possível de uma nutricionista infantil, combinado?
Até bem pouco tempo a recomendação geral para a introdução alimentar dos bebês se resumia em papinha salgada, papinha doce, sucos e chás. Embora muitas famílias ainda sigam essa orientação tradicional, atualmente com estudos mais avançados na área de nutrição, muita coisa mudou.
No outro extremo hoje temos um método chamado BLW – Baby Led Weaning (Desmame Guiado pelo Bebê) que consiste em oferecer a comida em pedaços e permite que o bebê se sirva sozinho. O BLW possibilita que o bebê seja o protagonista de sua alimentação. Basicamente consiste em deixa-lo explorar o alimento, sentir cheiros, texturas, provar o que e o quanto quiser. Dessa forma o bebê apresenta uma maior aceitação e interesse pela alimentação, desenvolve um maior senso de saciedade entre outros benefícios. Não vou me aprofundar aqui no assunto, mas sugiro que pesquisem no GOOGLE por BLW que acharão milhares de textos.
Eu acho que cada família precisa encontrar o seu caminho, seja na alimentação tradicional ou no BLW. Tem bebês que começam a introdução alimentar aos 4 ou 5 meses porque as mães precisam trabalhar fora, tem bebês como a Lis que começam aos 6 meses, assim como tem famílias que conseguem seguir o BLW tranquilamente e outras preferem o método tradicional. Aqui em casa optamos pelo meio termo. Uma alimentação tradicional, mas com uma participação mais ativa da Lis.
Ela fez 6 meses a pouco e até o momento mamava exclusivamente no peito e em livre demanda. Comecei com 5 meses e meio a dar apenas frutas. Dou uma por dia para sentir as que ela mais gosta e insistir nas que ela, a princípio, não aceita bem (assim como a mamãe ela odiou mamão). Algumas vezes dou frutas em pedaços para ela segurar e explorar e em outras, nos dias de menos tempo, dou com colher, tipo maçã e pera raspadinha, banana amassada e por aí vai. O pediatra liberou QUALQUER fruta. Ela amou pera, pêssego, manga e laranja lima.
Hoje ela continua nas frutinhas e papinhas salgadas. As papinhas eu faço amassadas sem bater ou liquidificar para aproveitar as fibras. Cozinho todos os legumes no vapor, amasso com um garfo e junto caldo de carne caseiro para deixar mais molhadinho. A medida em que ela for se acostumando com a textura vou amassando a comida cada vez menos até chegar no alimento como ele é, em sua textura original.
Também dou alguns vegetais cozidos para ela segurar e comer sozinha. Confesso que me dá uma certa agonia porque ela só brinca com a comida e derruba tudo no chão, mas faz parte, é a maneira dela descobrir os alimentos. Também comecei a dar água desde que ela começou a comer, e ela gosta.
Vou postar aqui no blog as receitinhas que faço para a Lis, como as papinhas, o biscoito de polvilho sem ovo e sem leite e o danoninho de manga e se possível vou gravar em vídeo, então assinem o canal para não perderem nada. É só clicar aqui:
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