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Petit Gateau Fácil

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O petit gâteau é uma daquelas sobremesas que todo mundo adora e que conquistou o coração dos brasileiros, especialmente na França e no Brasil. A história dessa delícia é interessante e cheia de controvérsias sobre sua origem.

Origens Francesas

“Petit gâteau” significa “pequeno bolo” em francês, e a sobremesa é tradicionalmente associada à França. Trata-se de um pequeno bolo de chocolate com uma casca crocante e um interior cremoso e derretido. Aparentemente simples, o petit gâteau é uma combinação de texturas e sabores que o tornaram um ícone.

Controvérsias sobre a Invenção

Existem duas histórias principais sobre a invenção do petit gâteau:

  1. Erro na Cozinha: Uma das histórias mais populares é que o petit gâteau foi criado por acidente. Nos anos 1980, o chef francês Jean-Georges Vongerichten, que estava nos Estados Unidos, teria assado bolinhos de chocolate, mas os tirou do forno antes do tempo. O resultado foi um bolo com o exterior cozido e o interior ainda líquido. Apesar do erro, o resultado foi tão saboroso que ele decidiu manter a receita e popularizá-la.
  2. Receita Deliberada: Outra versão é que o petit gâteau foi desenvolvido deliberadamente por chefs franceses, que buscavam criar uma sobremesa que combinasse um bolo de chocolate com um recheio cremoso e quente. Essa versão sugere que a sobremesa foi projetada para ser servida em restaurantes sofisticados, como uma combinação perfeita com sorvete.

Popularização no Brasil

No Brasil, o petit gâteau se tornou extremamente popular nos anos 1990 e 2000. A sobremesa ganhou destaque em restaurantes de alta gastronomia e rapidamente se espalhou para outros estabelecimentos. No Brasil, o petit gâteau é frequentemente servido com uma bola de sorvete, geralmente de creme ou baunilha, criando um contraste de temperaturas e texturas que é muito apreciado.

Variedades

Hoje, existem várias variações do petit gâteau, incluindo versões feitas com outros tipos de chocolate, como chocolate branco, e até com outros sabores, como doce de leite e frutas. No entanto, o clássico petit gâteau de chocolate permanece o mais popular e querido.

Quando a vi a Ana Maria Braga fazendo essa receita de Petit Gateau eu não botei muita fé, mas, minhas colegas de trabalho, confesso que quebrei a cara! O bolinho não só é delicioso como é muito mais simples de fazer do que a receita tradicional que leva chocolate em barra. Chega junto:

Ingredientes (para 8 unidades, mas eu fiz meia receita):
– 100g de açúcar
– 110g leite em pó
– 120g chocolate em pó (usei o Dois Frades da Nestlé)
– 4 ovos

Acredite ou não, é só  misturar tudo. O ideal é peneirar os ingredientes secos para não ficar com gruminhos mas como eu não ligo para isso joguei tudo no bowl e deu certo.


Unte as forminhas com manteiga ou margarina sem sal e polvilhe com chocolate em pó. Mas atenção porque é importante que toda a forminha esteja bem coberta com manteiga e chocolate, como na foto abaixo.

Forminhas com cacau

As forminhas de petit gateau são mais fundinhas que as de empada, já tentei fazer com essas de empada, mas por serem rasas o meio do bolinho não fica cremoso como deve. Divida então a massa nas forminhas sem encher até em cima, pois ela irá crescer no forno e poderá derramar.

Petit Gateau

Leve para assar em forno preaquecido em 200º por 11 minutos. Eu segui à risca essa orientação de tempo e temperatura e deu super certo, eles saem do forno lindos assim:

Lindas saindo do forno

Aguarde 5 minutos para desenformá-los. Dá a impressão de que eles não vão sair da forma porque ficam meio molinhos, mas com uma faquinha e um pouco de cuidado dá para desenformar sem grandes dificuldades.

Se você não tem forminhas de petit gateau, faça em ramequins ou pequenos refratários que possam ir ao forno e sirvam como um suflês, vai fazer sucesso do mesmo jeito. Sirva com sorvete de creme que fica MUITO bom!!! Contem depois o que acharam, combinado?

Veja aqui essa receita feita em vídeo, para vc não errar de jeito algum:

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Written by Tatiana Romano

Criadora do Panelaterapia. Reside em Sorocaba, deixou a profissão de Psicóloga e Professora para se dedicar à sua paixão pelas panelas e ao blog Panelaterapia que mantém desde 2009. Hoje se dedica a cozinhar, fotografar, escrever e brigar com a balança.

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