in , ,

Minha Lis Nasceu

Minha Lis nasceu dia 06 e a palavra “adaptação” desde então ganhou um significado novo. Eu precisava dividir esse momento com vocês que fazem parte da minha história, que me acompanham e que sempre me perguntavam: “Tati, você não vai arrumar um bebê?”.
Então aqui vai um breve relato desse meu momento tão especial..

Meu parto não foi nada glamuroso, foi cesárea. O importante é que minha escolha foi respeitada do começo ao fim e Lis veio ao mundo pelas mãos de um amigo querido e nós duas estamos bem.

A equipe médica e enfermeiras foram incríveis, não tenho do que reclamar, embora as instalações do hospital Santa Lucinda aqui de Sorocaba sejam péssimas, especialmente no que diz respeito a parte de hotelaria. Lis ficou 100% do tempo comigo no quarto (foram dois dias), no segundo dia o pai dela já deu banho e trocamos fraldas várias vezes.

A parte mais complicada sem dúvida tem sido amamentar. Lis é um bebê pequeno, eu tenho seios grandes, aí soma-se a inexperiência, a imobilidade causada pela dor da cirurgia, a irritabilidade do cansaço, e confesso que isso foi bem difícil de lidar. Felizmente no hospital tive aconselhamento de várias especialistas em aleitamento e a coisa foi melhorando (está melhorando a cada dia). Espero continuar amamentando por no mínimo 6 meses, embora eu morra de vontade que chegue logo o momento de fazer comidinhas para a pequena.

lis-mosaico

Chegar em casa com um bebê e saber que daqui para frente será só você, seu marido e ela é algo assustador, mas a cada dia as coisas se acomodam e logo surge um lugar na casa que parece que estava esperando para abrigar aquele frasco de álcool 70% que agora faz parte da sua vida.

Meus pais (mesmo morando longe)  e meus sogros estão sempre dispostos a nos ajudar em tudo, mas foi uma decisão nossa seguir sem muita ajuda, achamos que assim nos adaptaríamos mais rápido ao inevitável.

Preciso dizer que a cada dia minha admiração e respeito pelo Marcelo só aumentam, pelo companheiro que ele sempre foi e pelo pai que está sendo. Imagino o quão difícil deva ser para mulheres que não tem esse suporte.

Minha Lis é calma e dorminhoca (pelo menos por enquanto) então quando ela dorme nós revezamos e tiramos cochilos, as vezes trocamos o dia pela noite. Também não temos mais refeições juntos, mas isso é temporário. Moro em um sobrado e está frio agora, então só tiramos a pequena do quarto se for mesmo necessário. Um de nós desce, preparar algo, come, depois vai o outro e assim as coisas seguem.

Deixei bastante comida, sopas, etc congeladas e já consegui fazer bolo e umas coisinhas na cozinha, acho que em 2 semanas tudo encontrará seu ritmo por aqui.

Se eu disser que é fácil, tranquilo, estaria mentindo, mas é tudo muito gratificante. Uma experiência que carrega todos os clichês e que prova que todos são verdadeiros! Um amor sem tamanho, uma entrega sem cobrança, uma coragem que brota sei lá de onde… maternidade é tudo do jeito que falam mesmo, e eu só posso agradecer por essa pequena ter sido enviada para nós. E pelo carinho que vocês sempre tiveram com minha gestação e agora com a Lis.

 

 

Nosso Score
Clique para votar neste post!
[Total: 0 Média: 0]

Written by Tatiana Romano

Criadora do Panelaterapia. Reside em Sorocaba, deixou a profissão de Psicóloga e Professora para se dedicar à sua paixão pelas panelas e ao blog Panelaterapia que mantém desde 2009. Hoje se dedica a cozinhar, fotografar, escrever e brigar com a balança.

222 Comments

torta-folhada

Torta Folhada Marguerita

Biscoitinho de Goiabada